quinta-feira, 31 de março de 2022

Sudo apt-get update - Reativando o Blog 10 anos depois, com umas diquinhas para vocês

 Salve camaradas, tudo bem?

10 anos atrás criei esse blog, juntamente com meus colegas de curso, na época o Técnico em Informática na ETEC Aristóteles Ferreira, em Santos - SP.

Porém, nos percalços da vida, acabei me afastando deverás da minha maior paixão : a área da Tecnologia.

Ano passado, eu, Alleen Vormgev, codinome online de Elizandra Silva, até participei de um projeto de TI de uma grande instituição, numa espécie de encubadora de software de uma das maiores gigantes da tecnologia. Porém, fui subestimada, humilhada e cheguei à ouvir que não entendia NADA de sistemas operacionais. Fui acusada até de plágio em um projeto que não participei, por estar com suspeita de COVID-19 na época e deveras doente. Em suma, sofri vários preconceitos, por ser uma instituição retrógada e pouco antenada no verdadeiro cenário global da alta tecnologia.

Sendo assim, hoje resolvi reativar esse blog trazendo duas dicas de distros para vocês... (Distribuições Linux, ambas baseadas em Debian)



Ubuntu Studio : A distro linux que pode transformar seu pc velho em uma maquina capaz de editar fotos, videos, musicas e muito mais https://ubuntustudio.org/


O Ubuntu Studio é uma distribuição Linux focada para artistas de todas as áreas : vem com todos os softwares necessários para edição de fotos, videos, músicas, além de todas as funcionalidades que uma distribuição Linux baseada em Debian pode oferecer, além de consumir o processador o minimo possível, por conta da tecnologia low-latency (baixa-latência, se quiser entender mais sobre, este link da uma explicada https://www.singularcdn.com.br/streaming/por-que-a-baixa-latencia-e-tao-importante-para-o-streaming/ ). Portanto, aquele seu PC que não roda nada, pode ser capaz de coisas antes inimagináveis por ti, rodando numa maquina com esta distro. Recomendo um dual-boot ou ao menos um Live-USB para você se deliciar com essa distro maravilhosa.

Particulamente falando, usei essa distro por uns 4 anos em um Notebook Positivo com um processador Atom 1.08 e me sentia usando um i3 com ao menos 2.8ghz. Usei, ainda uso e recomendo. 


* * * 

Kali Linux - a distro dos "Hackers" - https://www.kali.org/ 



Kali Linux, ao menos para mim, ainda é um novo mundo. Como mulher e geek, acabei me afastando da Tecnologia nesse interim por conta de, digamos... relacionamentos com individuos que não tinham a mesma vibe. Porém, ao voltar à minha vida real, resolvi começar à me aprofundar nesse universo incrível que é o da CyberSegurança. Afinal, em 2022, ano em que escrevo isto, em meio ao que esperamos que seja o fim da pandemia (que nenhum de nós imaginaria que ocorreria quando este blog fora criado), descobri que essa distro vem com todo um pacote de ferramentas ideal para quem quer ser um especialista autodidata na área. Para quem deseja se aprofundar mais sobre, recomendo a documentação deste no seguinte link https://www.kali.org/docs/ e a documentação própria para as ferramentas especificas que vem nesta distro, todas usadas dentro do universo da segurança da informação. Caso deseje se aprofundar, segue o link https://www.kali.org/tools/.

Por ser uma distribuição complexa e voltada para especialistas, recomendo o uso em máquinas virtuais ou Live-USB, que você pode baixar por aqui https://www.kali.org/get-kali/. Não recomendo como distro (Sistema Operacional) primário para quem não for um especialista. Mas, instale uma máquina virtual (no próprio link anterior já vem versões prontas de Maquinas Kali para VirtualBox e VMWare ou um Live-USB e seja feliz.

Pretendo voltar à trazer posts à este blog, não apenas para ressuscitar o projeto em si, ou para contribuir com conhecimento à quem encontrar este blog... mas, como uma forma de reagir ao que vivenciei dentro do projeto supracitado acima.

Para finalizar, deixo uma mensagem pessoal à todas as leitoras...

"Mulheres, nunca deixem um homem dizer que você tem menos conhecimento apenas por ser mulher. Procure o conhecimento, estude até o fim da sua vida. Afinal, conhecimento é poder. E a tecnologia não tem gênero."


Offtopic :: estou tentando virar desenvolvedora kotlin, se quiser conferir meu progresso, dá uma olhadinha lá  https://g.dev/alleen-vormgev <3


Até a próxima, pessoal!!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Edição de Imagens em ambiente GNU/Linux


Edição de Imagens em ambiente GNU/Linux

Introdução

Ao contrário do que muitos pensam, é possível trabalhar com edição de imagens em ambiente Linux, pois existem softwares livres especializados similares aos softwares proprietários como, por exemplo, o Adobe Photoshop, que pode ser substituído pelo GIMP – que aceita os mesmos filtros, pincéis e plugins e o Corel Draw ou Adobe Illustrator, que podem ser substituídos pelo Ikscape – que possui os mesmos recursos e aceita os mesmos filtros e plugins, sem perder funcionabilidade e como adicional são mais leves que os softwares proprietários, e podem ser ajustados de acordo com a necessidade do usuário.
Veja abaixo os principais softwares livres para edição de imagens, que funcionam tanto em ambiente Linux quanto Windows.

GIMP

GIMP (GNU Image Manipulation Program) é um programa de código aberto voltado principalmente para criação e edição de imagens raster, e em menor escala também para desenho vetorial.

História
O projeto foi criado em 1995 por Spencer Kimball e Peter Mattis, quando desenvolveram o mesmo como um projeto para a faculdade. Atualmente, ele é mantido por um grupo de voluntários e licenciado sob a GNU General Public License.

O GIMP foi criado pelos estudantes como uma alternativa livre ao Adobe Photoshop. Foi um projeto universitário que amadureceu bastante e hoje alcança expressiva popularidade, sendo utilizado por hobbistas e profissionais. No entanto, a participação no mercado de ferramentas de edição profissional ainda é tímida (em contraste ao Adobe Photoshop). Os principais fatores que contribuem para isso são:
§  O GIMP ainda não possui suporte nativo ao modo CMYK, usado como formato para impressão. Isso limita a área de atuação do programa no setor gráfico profissional, tornando-o indicado apenas para trabalhos digitais que utilizam apenas o modo RGB.
§  Pelo fato de ser distribuído gratuitamente, ele não inclui licenças para as cores Pantone, usadas largamente pelos profissionais gráficos como referência para garantir precisão de cor em materiais impressos.
§  Até o início de 2004, a plataforma GTK usada pelo GIMP não se apresentava bem no Microsoft Windows. O melhor suporte ao GTK aumentou a adoção por usuários do ambiente Windows, bem como outros programas que também utilizam GTK, como o Inkscape.
§  Apenas recentemente a plataforma GTK para Mac OS X ganhou suporte nativo. Versões anteriores do GIMP faziam uso do X11, tornando o programa pouco integrado ao restante do sistema.


Nome
A sigla GIMP originalmente significava General Image Manipulation Program; em 1997, foi mudado para GNU Image Manipulation Program. Ele é integrante oficial do Projeto GNU.

Mascote
Wilber é o mascote oficial do projeto GIMP. Wilber foi criado em 25 de Setembro de 1997 por Tuomas Kuosmanen, conhecido como "tigert". Ele recebeu ajuda de outros desenvolvedores do GIMP, que podem ser vistos em Wilber Construction Kit, incluso no código fonte do GIMP em /docs/Wilber_Construction_Kit.xcf.gz. O mascote Wilber foi desenhado utilizando-se o próprio GIMP. Wilber já foi editado várias vezes,aparecendo com pincel na boca,em formato de balão,com chapéu,etc.

Inovação
O GIMP foi um dos pioneiros em relação a projetos de código aberto voltados a usuários finais. Outros projetos famosos, como o GNU Compiler Collection ou GCC, ou o Linux, foram voltados principalmente a desenvolvedores. O GIMP foi a prova de que projetos de código aberto poderiam gerar produtos voltados a usuários finais, abrindo um precedente ao que levaria ao desenvolvimento de outros projetos voltados ao usuário desktop mercado como GNOME, KDE, Mozilla entre outros.
GIMP utilizava o que hoje é conhecido como GTK como base para construção de sua interface. Na verdade, a biblioteca GTK foi originalmente extraída do trabalho efetuado na interface gráfica durante o desenvolvimento do GIMP. Apesar de GIMP e GTK terem sido originalmente desenvolvidos para o X Window System, foram posteriormente portados para Microsoft Windows, OS/2 e Mac OS X.
A partir da versão 2.6, o GIMP passou a adotar uma nova biblioteca chamada Generic Graphical Library (GEGL), com o objetivo de trazer suporte a formatos de arquivo com maior profundidade de bits e edição não-destrutiva.

Film GIMP / CinePaint

Film Gimp, agora conhecido como CinePaint, é uma ferramenta desenvolvida para pintura e retoque de quadros de filmes cinematográficos, usando um gerenciador de cenas onion skinning. Ele também oferece uma profundidade de 16 bits por cor, enquanto a versão atual do GIMP é limitada a apenas 8 bits. Ele foi um fork da versão 1.0.8 do GIMP.





Características

Utilização

O GIMP possui os recursos para ser utilizado na criação ou manipulação de imagens e fotografias. Seus usos incluem criar gráficos, logotipos, redimensionar fotos, alterar cores, combinar imagens utilizando camadas, remover partes indesejadas e converter arquivos entre diferentes formatos de imagem digital. 

Assim como o uso interativo, o GIMP pode ser manipulado através de scripts. Existe suporte a Scheme ou Scheme (ScriptFu), Perl, Python, Tcl, Ruby (linguagem de programação) ou Ruby, e programas capazes de executar comandos UNIX. Isso permite, por exemplo, produzir imagens para uma página web utilizando scripts Common Gateway Interface ou CGI, ou realizar edições (como correção de cor ou redimensionamento) de imagens em lote.

Formatos
O formato de arquivo nativo do GIMP é o XCF, que conta com suporte a camadas. Também é possível editar imagens nos formatos SVG, Ico, BMP, PSD, GIF, JPG, PNG, TIF e diversos outros.


Inkscape


Inkscape é um software livre para editoração eletrônica de imagens e documentos vetoriais, uma versão mais avançada do antigo sodipodi o qual deu-se origem, tratando-se de um fork de sucesso. Utiliza o método vetorial, ou seja, gera imagens a partir de um caminho de pontos definindo suas coordenadas, de forma transparente ao usuário. Imagens vetoriais são, geralmente, mais leves e não perdem a qualidade ao sofrer transformações, como redimensionamento ou giro, em oposição aos desenhos bitmap.
Este software trabalha nativamente formato SVG (Scalar Vectorial Graphics), um formato aberto de imagens vetoriais, definido pela W3C, organização definidora de padrões criados por Tim Berners Lee, o pai da moderna Internet. O SVG é uma subdefinição (DTD) da linguagem XML.
O aplicativo também exporta para PNG, importa vários formatos como por exemplo: TIFF, GIF, JPG, AI, PDF, PS, entre outros. Você pode também salvar seu documento em qualquer um dos formatos que ele importa, além do SVG que é o seu formato padrão.

Interface Gráfica

O time de desenvolvimento do Inkscape intenciona manter uma interface simples, porém extensivel, facilitando o uso do iniciante e do profissional.
Efeitos (criados em virtualmente qualquer linguagem) extendem o menu do Inkscape. Atualmente os desenvolvedores estão trabalhando na implementação de janelas encaixaveis, como já é possível no GIMP.

Imagens bitmap incluidas no desenho não são diretamente incorporadas ao SVG, elas são referências a arquivos externos, como acontece no HTML, entretanto o usuário pode usar o efeito "Embed All Images" para incorporar os bitmaps ao arquivo SVG.
Ele trabalha com edição de nós, transparência, anti-aliasing, textos, degradés, vetorização, múltiplas camadas e todos os recursos necessários para desenho vetorial.

É um software relativamente novo que conta com um bom time de desenvolvedores, e um desenvolvimento ultra-rápido. Tem o grande potencial de, em breve, concorrer em pé de igualdade com grandes softwares vetoriais do mercado, como o Corel Draw e o Illustrator, ambos softwares proprietários.

Modo Texto

O Inkscape também implementa uma interface textual para viabilizar conversões de formatos ou obtenção de informasões de elementos SVG via linha de comando. Essa funcionalidade permite a automação de tarefas como a criação de imagens para preview de diversos arquivos SVG. No GNU/Linux e outros UNIX o comado seria assim:
for arq in *.svg; do inkscape -e "$(basename "$arq" .svg)_preview.png" -h 100 "$arq"; done

Para exportar o preview de apenas um arquivo (em qualquer SO) faça:
inkscape -e imagem_preview.png -h 100 imagem.svg
Alguns dos argumentos que o Inkscape aceita pela linha de comando são:
  • -e : exportar PNG
  • -d : define a DPI de exportação (o padrão é 90)
  • -a : define a área a ser exportada (o padrão é a página)
  • -w e -h : definem largura e altura do PNG exportado
  • -i : exportar apenas a área do elemento com tal identificador
  • -P : exportar arquivo PS
  • -A : exportar arquivo PDF
  • -W e -H : informa a largura e altura do desenho ou elemnto se identificado
Mais informações de uso e outros argumentos, veja inkscape –help

Blender
Introdução

O Blender foi concebido em dezembro de 1993 e se tornou um produto utilizável em agosto de 1994 como uma aplicação integrada, que permite a criação de uma ampla gama de produtos 2D e 3D. Blender fornece um amplo conjunto de recursos de modelagem 3D, texturização, iluminação, animação e pós-processamento de vídeo e desenvolvimento de jogos 3D, integrando todas essas funcionalidades em um único pacote.


Por meio de sua Arquitetura Aberta, Blender fornece interoperabilidade entre plataformas, extensibilidade, exigindo muito pouco do poder de processamento do computador, e um fluxo de trabalho totalmente integrado. Blender é um dos mais populares aplicativos Open Source Gráfico 3D no mundo. Destinado a nível mundial á profissionais de mídia e artistas, Blender pode ser usado para criar visualizações 3D, bem como vídeos de qualidade para a TV e o cinema, enquanto que a incorporação de um motor 3D em tempo real permite a criação de conteúdo 3D interativo para a reprodução de stand-alone.
Originalmente desenvolvido pela empresa 'Not a Number'(NaN), Blender é agora "Software Livre", com código fonte disponível sob a licença GNU GPL. Atualmente é desenvolvido pela Blender Foundation sediada na Holanda.
Características principais :
  • Suite de criação totalmente integrada, oferecendo uma ampla gama de ferramentas essenciais para a criação de conteúdo 3D, modelagem, incluindo mapeamento UV, texturização, rigging, skinning, animação, simulação de partículas, scripts, renderização, composição, física, pós-produção e criação de jogos;
  • Software de plataforma cruzada, com uma uniforme interface gráfica OpenGL em todas plataformas, pronta para todas as versões do Windows (98, NT, 2000, XP, Vista, 7), Linux, Mac OS X, FreeBSD, Irix , Sun e vários outros sistemas operacionais;
  • Arquitetura 3D de alta qualidade que permite a criação de um rápido e eficiente fluxo de produção;
  • Mais de 200 mil downloads (usuários)de cada versão a nível mundial ;
  • Apoio da comunidade de usuários e fóruns para perguntas, respostas e crítica [BlenderArtists(em inglês), [BlenderBrasil] (em Português) e serviços de notícia em [Blender Nation];
  • Executável pequeno de fácil distribuição, funciona mesmo a partir de pen drives ;

Modelagem no Blender

O Blender pode ser utilizado em qualquer área que seja necessária a geração de modelos tridimensionais, geração de imagens renderizadas, animação e jogos. Podemos citar aplicações em arquitetura, design industrial, engenharia, animação, produção de vídeo, e desenvolvimento de jogos, graças ao seu motor de jogo embutido. Esta característica pode ser ampliada e agilizada com o uso de scripts em Python. Como modelador, foi recomendado pela Peugeot, para ser usado em seus concursos de design de carros, o Peugeot Design Contest.
O Blender possui também uma ferramenta chamada Sculpt, que possibilita trabalhar com modelos como se estivesse os esculpindo, semelhantemente ao modelador ZBrush.

Motor de jogo

Blender Game Engine, também conhecido como BGE, Game Blender ou Ketsji, é o motor de jogo do Blender. O Blender Game Engine usa OpenGL para os gráficos, OpenAL para som 3D, Bullet para física e detecção de colisão, e Python para scripts. Existe um plugin, chamado Echo Plugin, que permite integração dos gráficos do OGRE com o Blender Game Engine. O uso do motor de jogo do Blender pode servir para diversas coisas, desde criação de jogos, apresentações, realidades virtuais, planejamento arquitetônico, a auxílio em animação (usando a física para dar movimentos mais reais aos objetos).

Formatos suportados

O Blender consegue ler e escrever muitos formatos de arquivos, sendo eles renderizáveis, ou modelos tridimensionais. O formato padrão do Blender é o Blender .blend File (.blend).

Formatos bidimensionais

Os seguintes formatos renderizáveis (2D e 3D) são suportados:

Ø  Imagens ::
·         Windows Bitmap (.bmp)
·         DirectDraw Surface (.dds)
·         Iris (.rgb)
·         Portable Network Graphics (.png)
·         JPEG (.jpg)
·         JPEG 2000 (.jp2)
·         Truevision TGA (.tga)
·         Cineon (.cin)
·         DPX (.dpx)
·         MultiLayer e OpenEXR (.exr)
·         HDRI (.hdr)
·         Tagged Image File Format (.tiff)

Ø  Vídeos
·         Audio Video Interleave (.avi)
·         H.264 (.mp4)
·         MPEG-1 (.mpg)
·         MPEG-2 (.dvd)
·         MPEG-4 (.mp4)
·         Theora (.ogg, .ogv)
·         XviD (.mpg)

É possível ainda, criar imagens animadas, como GIFs animados, utilizando o Blender em conjunto com o GIMP. Modela-se e renderiza-se os quadros da animação, e em seguida as junta em sequência, usando o GIMP, e as salva como um único arquivo. Imagens para qual o Blender não dá suporte, podem ser conseguidas usando o mesmo método.

Formatos tridimensionais

O Blender, por ser um modelador 3D, suporta formatos de modelos tridimensionais, tanto para importação (abre modelos para edição), quanto para exportação (salva modelos para serem abertos por outros modeladores). Através de scripts, é possível exportar para/importar de outros formatos que ainda não são suportados oficialmente. Além do formato padrão, os seguintes formatos de modelos tridimensionais também são suportados:

·         3ds Max file (.3ds)
·         AC3D (.ac)
·         Autodesk Drawing eXchange Format (.dxf)
·         Autodesk FBX (.fbx)
·         Autodesk Softimage (.xsi)
·         Cal3D (.cfg, .xaf, .xmf, .xrf, .xsf)
·         COLLADA 1.3.1 e 1.4 (.dae)
·         DEC Object File Format (.off)
·         DirectX (.x)
·         LightWave (.lwo)
·         LightWave Motion (.mot)
·         M3G (.m3g, .java)
·         MD2 (.md2)
·         MDD (.mdd)
·         MilkShape 3D (.ms3d, .txt)
·         Motion Capture (.bvh)
·         OpenFlight (.flt)
·         OpenInventor (.iv)
·         Paths (de 2D para 3D, em forma de linha) (.svg, .ps, .eps, .ai, .gimp)
·         Pro Engineer (.slp)
·         Quake 3 (.map)
·         Radiosity (.radio)
·         RAW Image File (.raw)
·         Stanford PLY (.ply)
·         STL (.stl)
·         TrueSpace (.cob)
·         VideoScape (.stl)
·         VRML 1.0 e VRML97 (ou VRML 2.0) (.wrl)
·         Wavefront OBJ (.obj)
·         X3D Extensible 3D (.x3d)
·         xfig export (.fig)

Comparação com outros programas 3D

O Blender é um programa de código aberto, que está em constante evolução. Contudo, o Blender já pode ser comparado, em alguns aspectos, com programas high-end comerciais, tais como 3ds Max, CINEMA 4D, LightWave, Maya, Rhino3D, Autodesk Softimage e ZBrush, onde tem algumas vantagens sobre eles, como também algumas desvantagens. O Blender vem como um pacote de ferramentas para criação de conteúdos tridimensionais.

Conclusão

Existem diversos outros softwares livres para edição de imagem em Ambiente Linux e diversos tutoriais disponíveis na web, tanto em português quanto em inglês, além de uma ampla comunidade de usuários em prontidão para sanar todas as eventuais dúvidas que o usuário iniciante tiver. Os softwares também contam com uma vasta gama de recursos e soluções práticas para facilitar ainda mais a imersão do usuário no mundo dos softwares livres. Logo, o uso do Linux para edição de imagens é totalmente possível.


Arch Linux

O Arch Linux é uma distribuição GNU/Linux  que foi criada em 2002, por Judd Vinet, que em 2007 repassou a liderança do projeto a Aaron Griffin.
Ela é uma distribuição minimalista, criada do zero, concebida a partir das ideias do antigo Crux, porém com um robusto gerenciamento de pacotes e resolução de dependências entre eles ( pacman e makepkg ).
O conceito do Arch é o velho conhecido KISS (Keep it Simple Stupid), ou seja, mantenha tudo o mais simples possível. A distribuição mantém a cultura minimalista e simplificada. Com a sua instalação "não vem nada", ou seja, quando baixamos a imagem ISO para instalá-lo, instalamos somente o sistema básico, com a velha conhecida linha de comando. E a partir daí é que colocamos a mão na massa para customizar nossa instalação conforme queremos.
 Mas não se assuste! Não temos janelas bonitinhas de configuração e wizards para instalações, porém temos a simplicidade nos arquivos de configuração e algumas interfaces de auxílio diretas, e práticas, via terminal. Quem tem medo da "tela preta" do Linux não deve se aventurar por aqui, mas nunca é tarde para aprender! Por isto, sempre se enfatiza que:

O Arch Linux é uma distribuição para usuários avançados e não para iniciantes!



Muitos usuários de linux comparam o Arch com o Slack, pois os dois têm a filosofia da simplicidade, porém a grande diferença ( pelo menos a mais comentada ) que existe entre as duas distros é o gerenciamento de pacotes do Arch. Que nos trás muita organização e menos trabalho para criar, gerenciar e instalar os pacotes no ambiente.

"The Arch Way"

Como sabemos, e vemos escrito em vários sites, e, vários usuários comentam também é que: o Arch Linux segue a linha da simplicidade. Mas como isto ?
Vamos ver abaixo alguns itens que estão descritos no artigo "The Arch Way", encontrado no próprio site internacional da distro, e aí você vai entender melhor tudo que está sendo falado, e poderá, com mais sabedoria, decidir se esta é a melhor distribuição para você!

Simplicidade

O Arch é completamente voltado a simplicidade. Mas esta afirmação pode te levar a vários pontos de vista, então entenda: simplicidade no Arch é definida como "sem acréscimos desnecessários, modificações ou complicações".
No Arch, o usuário pode moldar o sistema completamente de acordo com suas necessidades, ficando assim com a sua cara, com seu jeito. A simplicidade do Arch traz consigo muitas facilidades, que se tornam o grande trunfo da distribuição, e você consegue ver isto logo de cara, com pouco tempo de uso.
O Arch mantém um sistema GNU/Linux com suas facilidades e dificuldades da mesma forma em que são encontradas, porém organizadas e transparentes. Esconder as complexidades de um sistema resulta geralmente em um sistema muito mais complexo, e isto é evitado. Resumindo: o Arch é uma distribuição elegante e minimalista!

Correção de Código sobre conveniência

O Arch Linux precede sobre a elegância do design, bem como a clareza, código simples, ao invés de arranjos desnecessários, automação, eye candy ou "newbie-friendliness". Os patches do software são mantidos a um mínimo absoluto—de preferência, nunca. A implementação simples é sempre um trunfo da interface de usuário simples.
Simplicidade de implementação, elegância de código, e minimalismo serão sempre as prioridades regentes do desenvolvimento do Arch.
Conceitos, designs e funcionalidades são geradas e implementadas pelo uso dos princípios do Arch Way como um guia, ao invés de influências externas. A equipe de desenvolvimento é decidida no seu empenho e dedicação a filosofia do Arch Way. Se você compartilha essa visão, você é bem-vindo e incentivado a usar o Arch.

Centrado no Usuário

Diferentemente de muitas distros que são "user-friendly", ou seja, amigável, confortável ao usuário, "facilitando" a utilização do sistema com muitas features e alterações, o Arch é "user-centric", é direcionado ao usuário. O usuário do arch é o centro das atenções, ele é quem manda. É um ponto de vista diferente, apesar de soar levemente parecido.
O Arch direciona-se a, e, acomoda competentes usuários de GNU/Linux dando-lhes o controle completo e a total responsabilidade sobre o sistema. E este modo user-centric de ser, implica em obrigatoriamente em um modo do-it-yourself ( faça você mesmo ) de ser do usuário. Ao invés de solicitar um assistência paga, ou solicitar novas features aos desenvolvedores, você é induzido a criar, e a resolver a maioria dos problemas sozinho ou com a ajuda da comunidade, que tem ótima documentação e canais de comunicação, como o fórum, wiki e lista de discussão.
Tanto isto é verdade que o Arch tem uma espécie de repositório especial para guardar os pacotes gerados pelos usuários normais, que são aqueles que não são desenvolvedores oficiais nem Trusted Users. Isto ajuda muito no desenvolvimento da distribuição, pois como diz o ditado: 2 cabeças pensam mais do que 1! E assim, várias ideias e inovações em programas e bibliotecas são adicionadas aos repositórios oficiais vindas das várias contribuições disponibilizadas.

Abertura

A abertura vai de mãos dadas com a simplicidade, e é também um dos princípios orientadores do desenvolvimento do Arch Linux.
O Arch Linux utiliza ferramentas simples, que são selecionadas ou construídas com a abertura dos fontes e sua saída em mente.
A natureza aberta do Arch Linux também implica numa curva de aprendizagem bastante acentuada, mas os usuários experientes tendem a encontrar outros sistemas fechados mais inconvenientes para controlar. O princípio da abertura estende-se aos membros da comunidade. Os usuários do Arch Linux são conhecidos por serem abertos a ajudar e aconselhar, bem como com contribuições de pacotes para a comunidade mantenedora do Arch User Repository (AUR).

Liberdade

A liberdade que se fala neste ponto, não é somente a liberdade de escolha de pacotes, mas também a liberdade que o usuário tem na hora de "formar" seu sistema. O Arch do usuário pode ser o que ele quiser, seja qual for a direção escolhida. Você nunca será obrigado a nada utilizando o Arch. Tudo é feito na maior transparência e simplicidade. O usuário pode escolher em fazer tudo na mão, escolher entre pacotes livres e/ou proprietários, pode definir quais softwares rodarão no sistema, quais serviços estarão no ar e quais não estarão. É o usuário quem escolhe !
Ao manter o sistema simples, o Arch Linux fornece a liberdade para fazer qualquer escolha sobre o sistema.
O ArchLinux é o que você faz!
— Criador do projeto ArchLinux Judd Vinet