Algumas Distribuições Linux voltada ao Ambiente Doméstico
openSUSE
O openSUSE não foi sempre o que foi hoje, dentre muitas mudanças de equipe e nome, a compra da companhia pela Novell e várias metamorfoses que tornaram o SUSE o que é hoje.
Originalmente uma modificação do Slackware (uma distribuição voltada usuários avançados e de filosofia minimalista) lá em meados de 1994, o S.u.S.E, como era conhecido antes de ser adquirida pela Novell em 2006, oferecia uma opção variada a entusiastas da informática. Desde então, o SUSE foi dividido em openSUSE (desenvolvida pela comunidade para uso doméstico) e no SUSE Enterprise Linux (para uso corporativo e empresarial, oferece suporte técnico e vem com softwares proprietários).
Prós: Oferece o YaST, uma ferramente de configuração completa e intuitiva que serve tanto para usuários novatos e avançados. RPM-Delta permite atualizar componentes do sistema baixando apenas as modificações.
Contras: Cheio de recursos e incrementos que podem ser desnecessários e as vezes inutilizados, deixando o sistema mais pesado. Pouca documentação em português.
Ambiente Gráfico: Versões oficiais com KDE e Gnome
Vale a pena? Vale, se você tiver uma máquina com configurações não tão modestas mas também nem super parrudas e esta querendo um bom começo numa distribuição Linux segura, corra para o openSUSE.
Ubuntu
É claro que a gente não poderia esquecer dele, o magnus opus da comunidade Linux. O Ubuntu surgiu como um projeto que tinha tudo para dar certo… e deu. Era financiado pela Canonical, uma empresa do carismático Mark Shuttleworth que ficou milionário depois de vender sua empresa de segurança para a Verisign e alguns anos depois resolveu viajar pelo espaço.
O Ubuntu foi anunciado em 2004 e lançado em Outubro do mesmo ano. Tinha a proposta de ser uma distribuição Linux focado no usuário doméstico e vinha com o apoio da comunidade e da Canonical, que desenvolvem até hoje o projeto de mãos dadas. O que fez o Ubuntu dar certo? Simples. Ele olhou o erro dos outros e com isso aprendeu a fazer o certo, além de um bom marketing em cima dele que disparou a popularidade da distribuição ao patamar de mais usada da plataforma. Baseada no Debian, outra distribuição Linux que é usada como base por muitas outras distros, o Ubuntu herdou o APT para o gerenciamento de pacotes e a estabilidade do seu “pai”.
Prós: Comunidade forte e grande numero de usuários a nível internacional. Facil para qualquer um que resolva usar. Ciclo de lançamentos Fixos. WUBI permite instalar o sistema via Windows sem muita intervenção do usuário.
Contras: O constante desenvolvimento e lançamento de novas versões gera bugs de lançamento e espanta alguns usuários.
Ambiente gráfico: Ubuntu usa por padrão o Gnome (com uma modificação chamada Unity), mas existem versões com KDE (Kubuntu), XFCE (Xubuntu) e LXDE (Lubuntu)
Vale a pena? O Ubuntu foi a primeira distro de muita gente que começou no sistema (até mesmo a minha primeira distribuição, o Ubuntu 8.04 Hardy Heron que ja está ultrapassada) então se você quer um bom começo, vai pelo Ubuntu.
Linux Mint
“Da liberdade vem a elegância”. Esse é o Slogan do Linux Mint, uma distribuição baseada no Ubuntu (sente a cadeia: o Mint é baseado no Ubuntu que é baseado no Debian) que a vista grossa parece um Ubuntu com o tema trocado e um wallpaper e nome bonitinhos. Mas o Mint é bem mais que isso, ele pegou o Ubuntu e aparou as arestas da distro e tornou ela tão usável que parece brincadeira.Além das adições de Artwork que deixam a distro impecavelmente linda, os programas desenvolvidos e o pacote de software adicional suprem a necessidade de colocar pacotes no pós-instalação, coisa que geralmente da muita dor de cabeça. Isso faz do Mint uma distribuição que você instala e sai usando. Prático né?
Prós: O Linux Mint é basicamente tudo que o Ubuntu deveria ser, mas não é por algum motivo inexplicado ou superficial. Bem aberto a comunidade e aceita sugestões de usuários e cheio de programas out-of-box. Instalar e usar.
Contras: As outras variações do Mint (Versão comunidade com KDE e XFCE) nem sempre vem os últimos recursos da distro principal. Pouca preocupação com a segurança em relação a outras distros.
Ambiente Grafico: Gnome com versões especiais com KDE, XFCE e LXDE.
Vale a pena? Se você não foi muito com o jeitão do Ubuntu porque achou complicado, deveria tentar o Mint: ele é mais descomplicado e opera quase que sozinho o sistema todo, com pouca ou nenhuma intervenção do usuário.
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