sexta-feira, 28 de outubro de 2011


Segurança e Infecções
Você já ouviu alguém falando que pegou vírus no Linux? Após tentar puxar pelas lembranças, deve ter constatado que isso quase nunca ocorre. Existe uma quantidade ínfima de vírus para o SO e, ainda assim, não haveria um que fosse capaz de infectar tanto o Linux quanto acontece com o Windows. Isso ocorre por vários motivos, um deles é o fato de o Linux ter código aberto e várias pessoas arrumando problemas.
O Windows vive pegando vírus!
Isso contribui para que ele apresente um número muito menor de falhas de segurança, o que significa menos brechas a ser exploradas. Outro fato é que o grande alvo de quem desenvolve softwares maliciosos são os usuários e, como o Linux tem menos usuários, torna-se menos atrativo para os criminosos virtuais.
Quase não existe vírus para LinuxAlém dos fatores citados acima, a política de segurança do Linux é um grande diferencial: os programas são executados em modo de usuário e não de administrador. Assim, se acontecesse de um usuário pegar vírus, este não se espalharia pelo sistema, afetando apenas os programas que o próprio usuário instalou na pasta “Home” (na pior das hipóteses), enquanto o sistema permanece intacto.
Uma infecção assim é muito mais fácil de ser eliminada e os danos são irrelevantes. Isso levado em conta, não é difícil imaginar por que a criação de vírus para o sistema é difícil e desinteressante.
Disponibilizamos várias ferramentas de proteção, além de outras várias presentes no mercado.
O Windows é um sistema fechado e com um tempo de resposta para atualizações de segurança menor do que o Linux. Para existir algo nesse sentido, primeiro alguém precisa detectar a brecha no sistema e resolver enviar o problema para a Microsoft. Após receber mais do que uma queixa o suporte procura verificar o que está ocorrendo.
Após a constatação da falha, finalmente se começa a trabalhar na solução. Parando por um momento para pensar, imagine quanto tempo pessoas mal-intencionadas tiveram para agir enquanto todo esse processo é desenrolado.  Além disso, o sistema de permissões e segurança do Windows está longe daquele existente no Linux.
O Windows conta com ferramentas para combater e prevenir infecçõesPraticamente todo usuário utiliza o Windows como administrador, pois de outra forma seria quase impossível aproveitar os recursos do sistema. Adicionalmente, o controle de usuário é desativado pela maioria das pessoas por ser incômodo e pouco eficiente. Ainda assim, a Microsoft reconhece que o problema existe e não deixa por menos.
A própria empresa disponibiliza uma série de ferramentas de proteção (antivírus, firewall, etc.) e, várias outras companhias desenvolvem e atualizam bases de dados de programas para garantir a segurança do SO, inclusive com versões gratuitas para tal.



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